VEGETAL BARRA PESADA - capítulo I

Neste momento vamos dar início a história infindável de Dona Cenourinha, um pouco hiperhidratada e com aquele aspecto visual e emocional de uma carcereira de penitenciária do 3º Reich. Não que ela seja, porque não é, mas teria tudo para ser, o que nunca será, porque o 3º Reich já acabou, e como acabou mal, putz ! No entanto, por obra desses mistérios da natureza, ela herdou alguns genes daquela gente de lá e trouxe para cá. E Dona Cenourinha assim que começou a falar, falou muito feio. Tão feio que amedrontou todo mundo em volta dela. Não conseguia fazer amigos nem amigas. Nem os animais a suportavam. Seus pais eram obrigados a suportá-la, mas sempre que a ouviam falar durante as refeições, depois que terminavam, iam discretamente ao jardim e vomitavam copiosamente. Eles estavam emegrecendo cada vez mais e acabaram consultando uma médio-evidente e o que esta dizia nunca era totalmente evidente, era sempre médio. Receitou-lhes um remédio que também não era bem um remédio total, era médio e portanto só fez meio efeito. Ou seja: quando um emagrecia, o outro engordava. No mês seguinte o que engordara emagrecia e o que emagrecera, engordava. Então, como eles não conseguiam resolver o problema com a filha Cenoura, mandaram-lhe para um colégio interno, em outra cidade...uma cidade sem idade ... (Continuará para sempre...)