“PELA NÉVOA DA HISTÓRIA”
Partiste, com teu tridente,
Numa tarde de verão, ao sol poente;
Ias atrás do teu chefe,
Leva-e-traz, sagaz e fanfarrão,
Natural da curva do vento,
Forte elemento que, agitado vira tufão;
Apressados, voavam naqueles lombos sombrios,
Através dos fatos e dos tempos, tão fugidios;
Tu, com chapéu preto e penacho,
Teu chefe, mesmo com rabo preso, saiu ileso;
Nenhuma poeira do chão,
Nenhum ruído, ouvido em vão;
Como flechas certeiras,
Zuniam, pela névoa da história,
Rumo a mais uma missão inglória
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